| 18/11/2008 12h47min
A direção do Grêmio já declarou que não acredita em clima de clima de "vingança" por parte de Vagner Mancini para o confronto deste domingo, às 17h, no Barradão. Mas não é o que parece. Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo, o ex-técnico gremista — demitido do clube de forma ainda não bem aceita por torcedores e pelo próprio treinador — revelou os motivos que o levaram a ser afastado do cargo no Olímpico.
Segundo ele, que estava invicto na ocasião, o grande motivo foi ter batido de frente com o então vice de futebol Paulo Pelaipe.
— Um dia me disseram que saí porque era muito ofensivo. Outro dia que saí por um motivo ou outro. Na realidade, saí porque bati de frente com o vice de futebol na época. Falavam que eu jogava sem volante de marcação. Se o time está ganhando, não pode dizer que é ofensivo demais. Se atingia seus objetivos, não há razão (para a demissão) — revela Mancini.
Apesar da mágoa com a diretoria, Mancini elogia o atual
treinador gremista:
— O trabalho
do Celso Roth tem que ser valorizado. O Grêmio oscilou pouco. A maneira de jogar é diferente, mas tem que ser respeitada. Se todos jogassem da mesma maneira o futebol seria sem graça — completa.
Na entrevista, o treinador do Vitória não esconde que derrotar o antigo clube no domingo teria um gosto especial. Além disso, o time baiano está há sete jogos sem vencer e precisa do resultado positivo diante de sua torcida, em Salvador, para confirmar sua vaga à Sul-Americana do ano que vem.
— Não posso encarar como jogo diferente embora muitos acharão. É uma página virada na minha vida. Mas estaria sendo muito mentiroso se eu não dissesse que gostaria de vencer. Quero ganhar, pois o Vitória está há sete jogos sem vencer, há incomodação. Temos que entrar dispostos a vencer. Lógico que existe outros elementos, e não vou negar — conclui.
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